sexta-feira, 15 de setembro de 2017

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

“Não devias tu também ter compaixão de teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?”


Oração

Senhor meu Deus, Pai de amor e bondade, que em Sua infinita misericórdia acolhe todos os que se aproximam de Vós com o coração arrependido, acolhei meu pedido de perdão por tantas faltas cometidas contra Ti e meus irmãos.
Senhor Jesus, conduzi-me nos caminhos do perdão e fortalecei minha alma para que eu tenha a humildade de pedir perdão e a misericórdia de saber perdoar. 
Amém!

Os músicos de … (nome de sua cidade)

Técnica – encenação dos artistas e com os instrumentos: violão- flauta- piano-guitarra- Maestro- Dono da escola – presidente- Narrador
(É preciso desafinar nos ensaios e de uma fita de Vivaldi – quatro estações para o final do concerto)
Quem não conhece a Escola de Música ENEL? Não é EMEL não, é Enel !!!
Ah, ninguém “né” ! Mas essa nossa historinha se passou justamente nela, na Escola de Música ENEL. Lá existiam uns músicos muito estranhos. Um tocava violão, o outro tocava piano, o outro tocava flauta e o outro tocava guitarra. Bom!! Tocavam não… Tentavam.
Tinha um maestro muito rigoroso e muito atrapalhado chamado Cholodosvick que era quem comandava a tal orquestra.
Todo dia, o diretor da escola, senhor Gibraltar, dizia para o maestro que se ele não se consertasse e não desse um jeito na orquestra ele estava FORAAAAAAAA!!!
“Dessa maneira carinhosa de se expressar” o maestro se esforçava o máximo para agradar e começava o ensaio.
Virgem Maria!!!!!!!! Que horror, cada um tocava de um jeito, era um desencontro só. Tapem os ouvidos, antes que furem-nos os tímpanos.Como são desafinados!!!
Nossa!!! Lá vem o seu Gibraltar e lá vem ameaça junto, ele não é de perdoar fácil , não . Coitados dos músicos, eles eram massacrados pelo dono da escola.
Seu Gibraltar dizia a eles que não iria  mais tolerar esse tipo de coisa e que se a orquestra não melhorasse, eles seriam expulsos da escola, sem dó e  nem piedade.
É, a coisa não estava nada fácil e o maestro dava o que tinha pra cima dos músicos.  Mas era um desastre a cada dia, escutem só: (sons desafinados)
Só que o maestro, todas às vezes que via o dono da escola, arrumava um meio de disfarçar até ele afinar a tal orquestra que parecia sem conserto.
Outro dia, nem te conto. O senhor Gibraltar anunciou ao grande maestro que a presidente, a senhora Nirma do chefe ,  estaria de passagem pela cidade e o prefeito pediu que uma homenagem fosse feita a ela pela escola de música . Bom!! O maestro até sorriu amarelo, com medo, mas disse que ele poderia ir sossegado que a orquestra estaria no ponto.
Ensaia daqui e ensaia dali… e nada de bom pra sair .
Chegou finalmente o grande dia. A orquestra esperando pela autoridade, o presidente já apontava e o senhor Gibraltar dá a ordem pra o maestro começar.
Meu Deus!!!!!! Que desastre! Foi um horror!!Cada um tocava pior do que o outro e foi um disparate só. Foi um vexame tão grande que o dono da escola de música, envergonhado e nervoso demais, pôs os músicos pra fora a chute , sem dar a eles a chance de consertar o mal que fizeram .
Nossa!!!!!! Os músicos ficaram arrasados. E o maestro então? Ficou desconsolado.
Vendo a tristeza e o desconsolo do maestro, os músicos quiseram consolá-lo dizendo que ensaiariam dia e noite se preciso for, mas que seriam músicos de verdade, de orgulhar toda a cidade.
O maestro, a princípio, não ligou , mas a insistência dos músicos era tão grande que ele então se animou . Disse que voltaria à escola e, ao dono, pediria uma nova chance  , para que ele pudesse perdoá-los . Afinal de contas ,  todo mundo tem que ter a chance de consertar os seus erros , era preciso perdoa-los .
E animado foi ter como o senhor Gibraltar que com uma cara de mal, nem quis recebê-lo.
Contudo o maestro insistiu, disse que se desse a ele uma nova chance não iria se arrepender, que era preciso dar uma nova chance .. dar seu perdão aos erros cometidos ,  porque tinham aprendido a valorizar o presente de antes, que era na escola tocar, prometeu também que se não mudassem, se não se convertessem em bons músicos, então sim .. eles mesmos sairiam da escola .
O dono pensou, pensou e concordou. Deu aos músicos uma nova chance, perdoou seus erros e os chamá-os de volta .
Vários dias se passaram  e finalmente; chegou o dia da grande apresentação .
Os músicos estava nervosos, o maestro também , o dono da escola desconfiado  e toda a cidade pensando nas risadas que iriam dar quando a orquestra começasse a tocar .
Mas, gente! Com a mão na batuta e música no ar…a orquestra começou a tocar, e a  tocar, e a tocar  . E como estava linda, todos então se encantaram , finalmente eles conseguiram . Foi só dar uma nova chance , perdão aos erros passados , que eles conseguiram realizar sua missão, levar música a todos, alegrando seus corações.
Viram só crianças , Deus também é generoso e nos dá uma chance de sermos melhores . Vamos aproveitar bem o que Deus nos oferece, pois podemos transformar a nossa vida numa grande sinfonia de amor e alegria.
Compromisso da semana: O perdão, fruto do amor, ajuda-nos a viver em comunhão com Deus, com nós mesmos e com os irmãos e irmãs.

IDÉIAS PARA TRABALHAR O EVANGELHO
Texto Bíblico: Mt 18,21-35
Objetivo: Reconhecer a importância e a necessidade de perdoarmos a quem nos ofende.
Material: Pedrinhas médias, ou bolas de pingue-pongue da mesma quantidade que o número de participantes.
Tempo: 10 minutos
Procedimento:
Entregue uma pedrinha a cada catequizando. Explique que a pedrinha foi atirada neles por alguém e decidiram guardar a pedra para devolvê-la quando tiverem oportunidade. Deverão ficar com ela nas mãos, não soltar para nada, enquanto não devolver.
A seguir peça aos catequizandos que realizem atividades diversas, e enfatize que não podem abrir a mão que esta com a pedrinha ou bolinha de maneira nenhuma, quem abrir a mão sai fora da brincadeira:
– bater palmas;
– fazer um círculo;
– brincar de batata-quente; – fazer de conta que estão enviando uma mensagem pelo celular ou fazendo as tarefas da escola, etc.
A seguir questione se eles sentiram-se incomodados ao realizar as atividades com a pedrinha na mão. Não teria sido melhor realizar as atividades com as mãos livres? E se a pessoa que atirou nunca mais aparecer?
Agora peçam a eles imaginarem que a pedra é uma ofensa ou mágoa que não foi perdoada por eles.
Questione:
– Uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega?
– O que acontece quando não perdoamos?
– Quando não liberamos perdão a uma pessoa (quando não largamos a pedra) quem mais sofre? Quem fica mais incomodado?
– Como e quando perdoar?
– A quem perdoar?
Repita as atividades acima só que agora sem a pedra nas mãos para que percebam a diferença. Explicar que quando liberamos o perdão a alguém nos sentimos livres e mais leves.
Termine a dinâmica com a leitura do texto bíblico.

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