sexta-feira, 1 de junho de 2018

9º Domingo do Tempo Comum - Evangelho (Mc 2,23-3,6)

   
                                               Evangelho (Mc 2,23-3,6)
Jesus estava passando por uns campos de trigo, em dia de sábado. Seus discípulos começaram a arrancar espigas, enquanto caminhavam.
Então os fariseus disseram a Jesus: “Olha! Por que eles fazem em dia de sábado o que não é permitido?”Jesus lhes disse: “Por acaso, nunca lestes o que Davi e seus companheiros fizeram quando passaram necessidade e tiveram fome? 26Como ele entrou na casa de Deus, no tempo em que Abiatar era sumo sacerdote, comeu os pães oferecidos a Deus, e os deu também aos seus companheiros? No entanto, só aos sacerdotes é permitido comer esses pães”.E acrescentou: “O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado. Portanto, o Filho do Homem é Senhor também do sábado”.Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” E perguntou-lhes: “É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. Ao saírem, os fariseus, com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo

O Domingo foi feito para o homem ou o quê?

Técnica: Dramatização
Personagens: Narrador, Juiz, Promotor, Advogado, Domingo.
Aconteceu que um dia, o Anjo do Senhor se sentiu muito incomodado com o que as pessoas entendiam do dia do Senhor (que antigamente era o sábado e, a partir de Jesus se tornou o domingo) o dia da ressurreição… O dia de se dedicar às coisas de Deus… O dia do descanso… E que bagunça havia se tornado o “domingo”…
Então, o Anjo do Senhor convocou o “Domingo” para uma avaliação… Este, temeroso do “pito” que iria tomar, levou com ele seu advogado, o Doutor “Te-defendo-e-levo-algum”,
(Chegam e se apresentam ao Anjo que também chamou seu ajudante, o Doutor “Tô-de-olho” para esclarecer os fato)
Domingo: – Bem, Senhor Anjo, como pediu eu estou aqui e muito bem acompanhado, do meu advogado.
Advogado: – Sim, excelentíssimo Anjo… O meu cliente aqui, senhor Domingo está estranhando o seu chamado e gostaria de esclarecer que…
Promotor: – Alto lá, caro colega! Eu aqui, o doutor “Tô-de-olho” também represento os interesses do Senhor Altíssimo, em nome do qual, o senhor Anjo me contratou… E posso começar logo a inquerir o réu, quer dizer o acusado, quer dizer o senhor Domingo…
Advogado: – Pode começar, caro colega, estamos prontos (cochicham… senhor Domingo incentiva o doutor “Te-defendo”).
Promotor: – Primeiro, olhe bem como o senhor Domingo está… Todo enfeitado! O quê isso significa?
Advogado: – Bem… Passo a palavra ao meu cliente (e cochicha: “se explica aí, meu!”)
Domingo: – Bem… É que eu sou… Muito especial, e para chamar atenção das pessoas eu trago estes adereços como os balões pra lembrar às crianças que é dia de parque… Essas nadadeiras pra lembrar da lagoa… O pirulito, pra lembrar do parque… A cerveja pra diversão dos pais… Este espeto para o churrasco… A TV… Nem precisava, né? A bola pro futebol… Mas é coisa demais pra se fazer aqui comigo! Eu sou demais… O dia mais feliz da semana!
Advogado: – Viu só! Meu cliente está ciente que seu dia é o melhor, É dia de festa e alegria… De lagoa e futebol… De baralho e de churrasco!
Promotor: – Que feio hein, caro colega! Viu só, Senhor Juiz, no que foi que eles transformaram o dia do Senhor? Em um dia de puro prazer, onde só se divertem… Comem e bebem, que acabam escravizando o homem, tornando o domingo, senhor de nossas vidas. Isso não está certo! É preciso que o Senhor faça com que o réu admita sua culpa e o condene a ser um dia qualquer… O Senhor tem que instituir um outro dia como dia santo, pois eles nem reconhecem o valor desse dia!
Domingo: – Outro não! Outro não! Senhor Juiz, com vossa permissão, o Senhor acha que tenho agido errado pensando somente nos prazeres que proporciono a todos os humanos?
Advogado: – Quem mandou você abrir a boca? O advogado aqui sou eu! E se tem alguém pra fazer pergunta aqui, serei eu! Excelentíssimo Juiz, o Senhor acha que meu cliente tem pensado somente nos prazeres que ele proporciona ao homem?
Promotor: – Mas, que pergunta mais boboca! É claro! O dia do Senhor foi instituído para que as pessoas pudessem descansar e fazer desse dia uma ação de graças a Deus, pelas inúmeras graças que Ele nos proporciona.
Domingo: – Ah, foi pra isso, é? Ninguém havia me dito isso ainda? Eu pensei que seria somente feito para diversão e não para oração.
Advogado: – Mas, cala a boca! Desse jeito você não vai precisar de um advogado e sim de um analista!
Promotor: – Tomando a palavra, caro colega, quero deixar ainda bem claro, que por esse deslize do nosso réu, ou por não saber sua finalidade, ele fez com que os homens não o soubessem e por isso aproveitam do seu dia o máximo, muitas vezes esquecendo o verdadeiro sentido dele… O domingo, caro juiz, foi feito para o homem e não o homem para o domingo.
Juiz: – O que você tem a dizer sobre isso, Domingo?
Advogado: – O meu cliente não tem condições de responder, então eu falarei por ele…
Domingo: – Quem disse que não? Tenho condições, sim. Não sou mudo e quero falar. Senhor Juiz, estou até envergonhado por ter feito tudo errado… Andei me lembrando de fatos tão importantes sobre o dia santo que Deus me fez… Foi no domingo que Jesus ressuscitou e que Deus descansou, por isso, peço-lhe perdão por ter feito do meu dia só diversão… Espero que de agora em diante, se absolvido for, vou tornar o meu dia… Em um dia de louvor e devoção, conscientizando a todos os homens, que o meu dia será de muita oração ao Senhor e de seu descanso.
Promotor: – Agora sim! Gostei! Com essa sua atitude, nunca mais verei os homens e suas ressacas na segunda-feira… Verei sim, homens felizes e agradecidos pela presença de Deus em sua vida.
Advogado: – Eu gostaria de…
Todos: – Calaaado!
Juiz: – Vejo que o Domingo reconheceu o seu erro e prometeu conversão, mudança. O seu veredicto, Domingo, o Senhor já o fez… Eu o absolvo, porque reconheceste o erro e irá repará-lo. Espero, que de agora em diante, todos saibam que o Domingo é um dia santo, o dia do Senhor, onde deveremos nos colocar diante Dele para recebermos as suas bênçãos. Vamos repetir, Domingo:
– O Domingo foi feito para o homem e não o homem para o Domingo!
Lição de vida: Todos nós que cremos em Jesus somos chamados a seguir seu exemplo, promovendo a fraternidade e o amor.

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