sexta-feira, 28 de setembro de 2012

26º DOMINGO DO TEMPO COMUM . Mc 9-38-43-45-47-48.=

                             QUEM NÃO É CONTRA NÓS É A NOSSO FAVOR



 

Acolhida: Acolher as crianças com carinho desejando a paz.

Animação: Músicas a escolha do grupo

Oração: Rezar com as crianças oração do Pai nosso e Ave Maria com gestos


A missão do dragão  Juquinha


Esta história que eu vou contar aconteceu em uma floresta.
Apareceu  um grande ovo, um ovo enorme... Um ovão... Ninguém sabia quem o colocara ali...sabiam somente que era o último ovo  enorme sobre a superfície da Terra.

Os animaizinhos logo... Logo... Trataram de cuidar com muito carinho do ovo... Cuida dali... Cuida daqui... Até que um belo dia... Crec... Crac... Croc... Cruc... Então, nasceu um dragãozinho. Era um ovo de dragão. .

Ah! Foi um dia de festa na floresta.Todo mundo feliz e contente. Afinal não é todo dia-que nasce um gãozinho recebeu o nome de Juquinha,  Ele foi crescendo em meio ao carinho e amor dado por todos os seus amiguinhos floresta.

Mas aconteceu um dia... que o dragão Juquinha andava triste,  Sabem por quê? É, porque ele via todos os bichinhos da floresta cumprindo uma missão: eram as formiguinhas cortando folhinhas e carregando nas costas para o formigueiro, para abastecer as dispensas da grande família. Eram muitas boquinhas para comer. Precisavam ficar fortes, pois eram muitos os trabalhos no formigueiro.

Ele via também as abelhinhas pousando de flor em flor, buscando o néctar para fabricar o mel..Trabalhando na grande colmeia! Via os passarinhos, ora carregando galhinhos para construção do ninho, ora minhoquinhas para alimentar os filhotinhos.

Tantas eram as variedades de bichinhos... Tantos eram os tipos de trabalhos que eles executavam com tanto amor. Mas, pobre dragão! Ninguém era como ele! Para Juquinha, a vida era um mistério... Ele não sabia o que devia fazer! Procurava mil respostas, Não havia iguais a ele! Ele não sabia como havia aparecido naquelas bandas e bem que ele se esforçava para poder adaptar aos seus tantos amiguinhos, que com toda paciência se esforçavam, para que se sentisse útil... Para que se sentisse bem!

Juquinha bem que tentava ajudar. Para as formiguinhas ele abria os caminhos até o formigueiro... Mas como era muito pesado... Pesadíssimo... Acabava pisando no formigueiro e lá ia abaixo o trabalho das incansáveis formiguinhas (aí, era um trabalhão) Teófilo, então, coitadinho, era uma chuva de lágrimas, não queria ter feito nada de errado, no entanto, as formiguinhas o consolavam para que ele parasse de chorar senão sua lágrimas causariam enchente em todo o formigueiro. "Pare Teófilo, foi nada não!" Nada que uns dez anos de trabalho não consertem.

E ele chorava... Chorava... E com as abelhinhas? Aí, com as abelhinhas era um desastre! Ele bem que gostava de ajudá-las... Inclinava as flores para que não precisassem voar tão alto... Fazia oco nos troncos das árvores grossas para que formassem mais colméias... Mas, Juquinha, de vez em quando sentia uma alergia danada do pólen, e espirrava sem parar... E vocês sabem como é espirro de dragão, não é? A confusão começava... A colméia se alvoroçava porque o fogo que o dragão soltava pelas ventas, derretia a cera da casinha delas. Oh! Quanto trabalho perdido! "Mas não é culpa sua não viu, Juquinha" "Foi a alergia, a gente entende!" Era preciso afastá-lo daquele lugar rápido, antes que derretesse toda a colméia.

Coitadinho do Juquinha! Ele bem que tentava ajudar... Mas tudo saía errado! E assim ele vivia sem saber ao certo qual era a sua missão... Mesmo diferente dos demais, precisava encontrar a sua verdade.

Foi então que suas amiguinhas se reuniram para discutirem uma idéia de como aliviar a grande angústia, a grande tristeza de Juquinha.

Ideia vai... Ideia vem... E nada !

Por fim...! Já sei, disse o pequeno beija-flor Zinho. Tenho uma idéia: - Eu vou voar pelas redondezas e pesquisar com nossos vizinhos... Quem sabe eles poderão ajudá-lo?

Todos concordaram... Acharam a idéia ótima! E lá se foi Zinho, o beija-flor. Voando aqui e acolá, ele se espantou logo que saiu dos limites da floresta Azul... Era uma confusão danada!... Ele já não sabia o que estava acontecendo na Floresta Verde, vizinha a deles. Onde estavam as grandes árvores? E os tantos passarinhos? E os bichinhos todos? Por que tudo estava queimado? E Zinho foi seguindo e deu de cara com uma grande máquina que cortava as árvores, dirigida por um homem cinza, que contava o dinheiro das árvores que caíam dizendo: "50 para esta... 100 para aquela... Quantas ainda não terão na Floresta Azul ali do lado? Acho que vou dar um pulo lá para contar umas árvores!"

Ouvindo isso, Zinho, o beija-flor, saiu em disparada de volta à sua floresta... Ele sabia que agora a floresta corria perigo. Foi um alvoroço quando Zinho contou a todos o que havia testemunhado... Juquinha, o dragãozinho, tremia só de pensar no perigo que a vida corria na sua querida floresta...

Foi então que descobriu em meio àquela confusão qual seria a sua grande missão: proteger a vida da floresta da devastação! E dizia a todos: - Eu sou grande, forte e medonho! Posso espirrar fogo se as abelhinhas trouxeram o pólen. Posso derrubara máquina e assustar o homem! É isso! Sou o protetor da vida da Floresta Azul!

E assim alegre, Juquinha, cheio de certeza que vem do coração descobriu e realizou a sua missão: Espantou aqueles que queriam derrubar a floresta e, até hoje pode-se ouvir a festa que fazem os bichinhos à volta do dragãozinho Juquinha.!

E a Floresta, enquanto o dragãozinho viveu, ficou protegida e guardada de todo o mal! Que bonita missão a de Juquinha, não é crianças? Pois é, Jesus hoje nos ensina a amar o próximo sem diferenças e assim como Juquinha nos chama a descobrirmos a nossa missão e levá-la por toda a nossa vida em benefício do amor a Deus, que tanto nos ama, e ao nosso irmão. Não foi assim que Jesus fez?
Fonte de pesquisa (preces e leituras) - www.homilia.com.br

 

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