sábado, 8 de julho de 2017

14º DOMINGO DO TEMPO COMUM

14º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 09 de julho de 2017 

 “Pois meu jugo é suave e o meu fardo é leve”


EVANGELHO (Mt 11,25-30)



A amizade nos une


Este texto conta a história de um burrinho que vai carregando o peso dos outros enquanto também precisa vencer uma corrida…mas seu coração é manso e humilde e não consegue ver seus companheiros de corrida precisando de ajuda.

Situação da corrida-  Vários bichinhos se alistam para a competição
Objetivo da corrida-  Quem chegar primeiro leva o prêmio…e ninguém sabe qual é…Várias suposições são colocadas: será que é um mês de passeios grátis? Ou será uma polpuda mesada por um ano inteiro? Acho que é uma guloseima daquelas! (“Mas para mim gostoso é um capim fresquinho..”dizia o burrinho. Para o coelho Joquinha é uma cenoura gigante…para a tartaruga Gegê seria uma tenra folha de alface…Acho difícil ser esse prêmio,pensavam todos.)

Regras da corrida-  Todos os integrantes terão que sair para a corrida levando uma coisa que ache muito importante para sua vida e carregá-la até o final.
E já vai começar a corrida…


Temos os inscritos:
Número um- coelho Joquinha, carregando um saco de cenourinhas, afinal ele é muito guloso e não quer nem saber de ficar com fome;
Número dois- tartaruga Gegê, que colocou sobre seu casco uma grande pedra sobre a qual gosta de se esconder;
Número três- O tatu Rubinho, que colocou uma pá, para o ajudar a furar melhor seus buracos;
Número quatro- O burrinho Ronaldoso, que não sabia o que levar e apenas colocou uma sacola vazia na cacunda para descobrir no caminho o que era mais importante para ser colocado.
Estes eram os inscritos, mas toda a floresta estava fervilhando para ver quem seria o vencedor…


E começa a corrida…Nos primeiros metros a coisa ia equilibrada e a torcida ia animando os concorrentes, mas logo-logo começou a ficar desigual, pois o coelho foi saltando na frente, mesmo carregando seu pesado saco de cenouras. A tartaruga que já é lenta por natureza começou a sentir uma forte pressão “cascal” devido à pesada pedra que lhe servia de esconderijo…Já o Rubinho, não conseguia equilibrar a pá às costas e gastava um tempão enorme para colocá-la novamente no lugar…E o Ronaldoso foi vendo aquilo e sentindo uma vontade enorme de ajudar seus amiguinhos que estavam em dificuldades…Afinal ele era Ronaldoso, o bondoso…Logo ele, que era o preferido da torcida, pois tinha as pernas mais compridas e junto ao Joquinha , com seus saltos, poderia resolver a partida, quer dizer a corrida…

Mas como eu dizia, Ronaldoso estava que não se aguentava mais e foi logo chegando para o Rubinho e propondo a ele que colocasse a pá na sua sacola, afinal ajudá-lo seria importante…como se fosse sua própria carga…
Rubinho quase não acreditou no que ouvia, pois não aguentava mais aquele fardo incômodo…e foi correndo colocar na sacola de Ronaldoso sua pá.
Mais um pouco da corrida ia andando…Joquinha aos saltos ia à frente, mesmo com a pesada sacola…

A Gegê, coitada, já não se aguentava nas pernas, pois já carregava o casco e sobre ele o esconderijo…A pedra…E já pensava: Como ela pôde escolher algo tão pesado para achar importante para sua vida? Por que ela não escolheu um travesseiro de penas? Mas era tarde, a escolha já havia sido feita…e o peso era muuuuuito grande…Até que passou por ela o Ronaldoso e propôs que lhe desse a pedra para colocar na sua sacola…e de lambuja que subisse também, afinal ela já era uma senhora e já tinha extinguido suas forças na tentativa de levar o que julgava importante…
Pôxa! Que alegria ela sentiu se vendo bem instalada na grande sacola do burrinho Ronaldoso!

Mas o caminho ainda estava no meio…e … lá na frente ele pode ver o Joquinha com meio palmo de língua para fora, quase arrastando a sua sacolinha de cenouras…Ela não era grande demais, mas para seus saltos tão altos, ela era impossível de ser carregada…e sua força já estava no fim…Foi aí que o burrinho, passando por ele, ofereceu sua ajuda e mais que depressa ele deu o último salto para a sacola, junto com toda sua cenoura…Usou para isso sua última gota de energia…E, lá em cima puderam ver seus outros companheiros, todos dentro da mesma sacola, com todos seus objetos de “importância”…



Até o Rubinho já tinha subido, meio atrasado, mas estava lá…
E, lá no alto ele não entendia porque Ronaldoso acolheu a todos se ele poderia chegar à frente sozinho…e ganhar o prêmio sem nenhum concorrente por perto…

Foi então que ele perguntou sobre isso ao amigo. E  qual não foi sua surpresa quando ouviu:
_Olha aqui,meu amiguinho, eu, quando fui escolher o que era mais importante para carregar, tive muita dificuldade e me decidi em colocar uma grande sacola vazia às costas para ir colocando pelo caminho o que aparecesse de importante …Então eu fui vendo que vocês precisavam de mim e isso era o que mais me interessava… Aliviar o peso de suas escolhas , partilhando-os pois  tenho capacidade de lhes ajudar…e deixar que juntos ganhemos o prêmio e nos tornemos ainda mais amigos…

Joquinha ficou comovido com tão grande amor e resolveu abrir seu saco de cenourinhas para que todos pudessem se satisfazer com elas… Dona Gegê resolveu não mais carregar sua pedra preferida, pois não mais queria se esconder… Agora tinha bons amigos …Rubinho, por sua vez, não precisava mais furar com a pá seus buracos, contentou-se em furá-los com suas patinhas, afinal eram  próprias para isso…e atirou aquele peso para longe…
E todos continuaram o caminho até a chegada e receberam o maior de todos os prêmios:

A GRANDE AMIZADE QUE OS UNIU !

Fonte: Por Solange do Nascimento

Disponível em: http://tiapaulalimeira.blogspot.com.br/p/missa-com-criancas.html







Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jaqDnYDzJNk

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