sábado, 23 de abril de 2011



Feliz Páscoa!
A Páscoa existe para nos lembrar deste espetáculo inigualável chamado ressurreição!
Páscoa é...
Ressurreição do sorriso... Ressurreição da alegria de viver...
Ressurreição do amor... Ressurreição da amizade...
Ressurreição da vontade de ser feliz.
Ressurreição dos sonhos, das lembranças e de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate e dos coelhinhos.
Cristo morreu, mas ressuscitou e fez isso somente para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações.
Que esta seja a verdade da sua Páscoa!
Feliz Páscoa!!!!


Historia da semana

Uma Páscoa diferente para os pequeninos



Hoje nós iremos conhecer a história de uma lagartinha que queria continuar em sua vidinha, que ela gostava, mas que na verdade era muito sem graça.
Sabe por que eu acho a vida dela sem graça? Porque ela só comia, dormia e mal saia do lugar. Ficava ali, paradinha, e não se importava com nada que acontecia ao seu redor. A única coisa que ela queria era uma folhinha bem apetitosa para ir comendo aos poucos. Vocês acham que DEUS criou essa lagartinha para viver assim? DEUS quer que ela se transforme em que? Vocês sabem? Bem, é melhor eu contar logo como tudo começou.
Tudo começou no dia em que me encontrei com uma amiguinha chamada Aninha. Fazia tempo que não conversávamos, e algo que ela me contou mudou muito a minha vida. Acho que ela nem percebeu o que essa história me ensinou. Vou lhes contar o que Aninha disse:
“Era um final de semana normal e Aninha brincava com as suas bonecas no quintal. Sua mãe lhe chamou e disse:
Ana, o que você acha de irmos visitar um lugar onde se cria borboletas? Um borboletário que não é muito longe daqui. Seu pai adorou a idéia, só falta você para topar!
Oba! Vamos sim, mamãe! Vai ser muito interessante. Já vou colocar meus tênis e em um minuto estarei pronta, disse Aninha toda entusiasmada com o passeio.
Assim, todos se aprontaram e saíram. O lugar não era muito longe e chegaram rápido.
Aninha se encantou, e logo na entrada viu muitas árvores altas, muitas flores coloridas e, principalmente, podia sentir o ar puro e fresco do campo. Foram recebidos por Seu Antônio, o homem que cuidava da criação. Em primeiro lugar, os levou para uma sala que tinha vários tipos de borboletas; falou um pouco da vida delas e da transformação que a lagarta passa para virar borboleta. Enfim, nos ensinou e mostrou as fases de desenvolvimento: lagarta, linfa, borboleta. Sendo que, antes de virar linfa , a lagarta faz um casulo.
Depois dessas explicações todas, entraram em uma estufa onde as borboletas ficam voando para lá e para cá. Aninha estava encantada! Alí existiam borboletas diferentes, misturadas e escondidas no meio das folhas e flores. De repente, no meio daquele balé, Aninha ouviu um murmurinho que vinha de uma planta que estava bem pertinho dela.
O que será esse barulhinho? Pensou a menina toda curiosa. Começou a olhar para a plantinha e viu uma lagartinha resmungando e reclamando da vida. Iniciou uma conversa com a lagarta, mas percebeu que ela não gostou muito, e foi logo mal criada dizendo:
_ O que você está olhando? Nunca viu uma lagarta conversando sozinha? Me deixe em paz pois, tenho uma decisão importante para tomar na minha vida.
Aninha, sentindo que a lagartinha era mal educada e mal humorada, resolveu não ligar para o jeito dela e perguntou de um jeito muito amoroso o que estava acontecendo:
_ Mas o que você tem? Por que está tão zangada? Será que eu posso ajudá-la?
_ Em primeiro lugar, você não é uma lagarta e, portanto, não poderá me ajudar nessa decisão que devo tomar e, em segundo lugar não quero sua ajuda. Posso me virar sozinha, respondeu a lagarta orgulhosa.
Aninha não desistiu e insistiu, novamente:
Fala o que está acontecendo, vai? Eu quero te ajudar.
A lagarta, percebendo que a menina não iria embora enquanto ela não contasse o porquê de sua preocupação, disse:
_ Tudo bem, vai! Vou falar para você. Eu estou assim porque não quero virar borboleta. Estou feliz desse jeito. Tenho tudo que preciso. Fico comendo e dormindo o dia inteiro, e não preciso me preocupar em sair voando por aí, trabalhando e pousando em lugares perigosos. Quero continuar sendo uma lagarta. Pronto. Já falei tudo. Agora pode ir embora.
Ana ficou feliz por ter ganho a confiança da lagartinha, mas ficou triste em saber que ela não tinha percebido ainda que DEUS a tinha criado para se transformar em uma linda borboleta. Ela tinha uma missão que não podia deixar de cumprir. A lagarta não sabia que ao virar uma borboleta ela seria mais feliz, teria uma vida alegre servindo ao reino e fazendo parte da vida de outras borboletas, ao contrário de viver isolada em seu mundinho como vive uma lagarta.
Assim, Ana disse tudo isso a ela. E fez questão que entendesse que ela não podia desprezar toda cor e toda a vida que é dada por DEUS às lagartinhas.
Ao ouvir essas palavras a lagartinha ficou pensando: talvez Ana tenha razão. Então, disse:
_ Nunca tinha pensado desta forma. Se DEUS me criou e me deu condições de ficar mais bonita, levar colorido e beleza ao mundo, porque não aceitar esse lindo presente que ELE me deu? Por que não me transformar?
E Aninha continuou:
_ Você não mudará só por fora, não! A sua transformação será, também, em suas atitudes, no modo como recebe os outros e você vai gostar de ajudar e alegrar as pessoas com a sua beleza. Será uma mudança total. E, no tempo em que você estiver dentro do casulo, aproveite para pensar e refletir como poderá levar o amor aonde quer que você vá.
A lagartinha se animou. Agradeceu a atenção e carinho que Aninha lhe deu, pois sua ajuda foi essencial, e começou a fazer sua nova casa . Se despediu dizendo:
_ Pena que você não é uma lagartinha, pois poderia ajudar muitas outras companheiras minhas a tomarem a decisão certa.
Ana olhou com muito carinho para aquela criaturinha e consolou-a dizendo:
_ Depois que você virar uma linda borboleta e se sentir feliz, dará uma grande oportunidade para suas companheiras de conhecerem o verdadeiro caminho. Portanto, sua mudança será uma grande prova para todas, de que a sua decisão é a certa. Sendo assim, elas não precisarão de mim.
Ana ficou muito satisfeita. Saiu dali com uma gostosa sensação de missão cumprida.E, eu, quando ouvi essa estória, me coloquei no lugar da lagarta e fiquei pensando que, como ela, eu não estou fazendo aquilo que DEUS me confiou. Me sinto parada em meu mundinho. Não olho ao meu redor, não enxergo a necessidade das pessoas que estão próximas de mim. Brigo, não tenho paciência, não tenho obedecido aos meus pais, enfim, estou sendo desobediente. Mas, ouvindo a mensagem da Aninha, percebi que posso mudar isso tudo. Ser uma nova pessoa. Por isso, hoje faço parte de uma comunidade que me faz sentir como a lagarta dentro do casulo, pois me ensina a ser como JESUS, a amar como JESUS, a aprender e imitar as virtudes de JESUS e, com isso, poder levar ao mundo Sua grande mensagem de AMOR. E o que me deixa mais feliz ainda é saber que vocês estão comigo nessa grande missão de levar e reconhecer JESUS no nosso próximo. Tenho certeza que um dia nos conheceremos. Até mais!

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