12 de agosto de 2012
Ano B - Verde
Dia dos Pais
“Quem comer deste pão
viverá eternamente!”
Ano B - Verde
Dia dos Pais
“Quem comer deste pão
viverá eternamente!”
Acolhida:
Oração:
Concedei-nos, Senhor, te rogamos a graça de pensar e executar sempre o que é justo e bom, para que nós, que sem Ti nada podemos, por Ti nos tornamos capazes de viver conforme a tua vontade, mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. AMÉM
EVANGELHO - O pássaro encantado (Jo 6, 41-51)
(teatro ou narração por ser extenso)
Técnica: Objetos apresentados sobre uma mesa. Montar um cenário de floresta onde tenha uma montanha e galhos lembrando árvores. Objetos: Várias penas em uma mão representando o Cacique Pena de Águia. A cada obstáculo vai se quebrando uma pena dando a idéia de ele estava perdendo a vida. A montanha poderá ser confeccionada em papelão, a serpente em papel crepom, para a onça poderá se utilizar um tecido que lembre sua pele. O canto do pássaro deverá ser forte e bonito.
Personagens: Pena de Águia – Falcãozinho – Montanha – Onça – Serpente – Pássaro.
Esta é uma história de amor entre o Pai Cacique Pena de Águia e seu filho indiozinho Falcãozinho.
Tudo aconteceu na tribo do Cacique Pena de Águia. Lá havia harmonia, alegria... era uma tribo de paz e prosperidade...até que um dia, um dia escuro...fechado...o indiozinho Pena de Falcão foi acometido de um grande mal, adoeceu e ficou extremamente doente.
O pai Pena de Águia ficou louco porque ele amava profundamente Falcãozinho! Falcãozinho era toda a sua vida. Mas, o que fazer? Ah, Ele mandou vir especialistas do mundo inteiro, mas... nada! Mandou vir cientistas, estudiosos, curandeiros, todo tipo de gente que pudesse de alguma forma cuidar e salvar a vida de Falcãozinho, mas nada, nada mesmo poderia salvar a vida daquele pequeno indiozinho. Pena de Águia não perdia as esperanças... Se preciso fosse daria a sua vida para salvar seu filho, tamanho era o seu amor. Amor de pai, amor que tem coragem.
Até que apareceu por aquelas bandas, um sábio que ao observar a pobre criança, disse ao seu pai que só tinha uma coisa no mundo que traria de volta a vida do seu pequeno filho.
O pai criou alma nova, mas o que seria? Então afobado nervoso, gritava o pai.
Pai: - Mas, o quê? O quê poderá salvar a vida do meu filho? Diga logo.
E era tanta a vontade daquele pai em saber o que poderia de fato salvar seu filho que não deixava o sábio falar.
Sábio: - Chega! – gritou o sábio! Guarde toda essa euforia, sua força, pois muito irá necessitar dela.
Para salvar a vida de seu filho é preciso que você vá procurar na Floresta do Mistério, o pássaro encantado. Somente ele, com seu maravilhoso canto, poderá salvar seu filho. Mas, tenha cuidado! A floresta é perigosa, misteriosa, vai ser preciso dar a vida para que seu filho possa Ter vida...
O pai compreendeu, porém não temeu. Sabia dos perigos da floresta! Colocou sua velha rede sobre os ombros, a única arma que possuía para se defender de tudo "o amor" e seguiu em frente.
A floresta parecia medonha, enorme, mas o amor do pai parecia maior, imenso, capaz de tudo suportar, de lutar. Era preciso ser rápido, antes que fosse tarde demais, pois Falcãozinho estava doente, muito doente e poderia até morrer.
Pena de Águia se viu diante de uma grande muralha, uma montanha altíssima e, todas às vezes, que ele tentava escala, r ela jogava enormes pedras sobre ele. Porém, nada o fazia desistir e mesmo sendo atingido pelas enormes pedras, ele lutava, era a vida de seu filho e ele o amava. Até que a montanha vendo o esforço de Pena de Águia, disse a ele:
Montanha: - Pena de Águia, para poder passar por mim, um enigma deverá decifrar.
O pai, Pena de Águia, levantou todo machucado e perguntou a montanha.
Pai: - Montanha, o que queres de mim? Fala que eu responderei.
E a montanha perguntou:
Montanha: - Qual é o maior mandamento do mundo?
Pena de Águia então sorriu e disse:
Pai: - Montanha, o maior mandamento do mundo é amar a Deus de todo o seu coração, de toda a sua a alma, com toda a sua força.
E nesse instante, a montanha o respeitou e deixou que Pena de Águia pudesse passar abrindo-lhe caminhos entre as pedras.
Mas os perigos eram muitos. O caminho era pedregoso e árduo, o sol queimava-lhe a pele, os pés estavam feridos e, foi nesse momento, que uma grande onça, medonha e esfomeada, atravessou à frente do corajoso índio que, imediatamente, lembrou-se do filho e mais forte que a onça, ele se tornou um leão tamanha era sua fúria, a sua vontade de vencer.
E ali ele se atracou com a onça e os dois rolaram pelo chão, numa luta sangrenta e brutal. Até que a onça compreendeu que não podia com tamanha força, uma força imensa que não vinha das garras, mas do coração. Então ela se afastou e deixou caído por terra, muito ferido, Pena de Águia.
Pensam que ele desistiu? Oh, não! Ele seguiu mesmo ferido... Não tinha tempo a perder, era a vida de seu filho e, por isso, ele pulou por grandes precipícios, atravessou sobre as areias movediças... se embrenhou no meio do mato, não tinha obstáculo que o prendesse...
Até que, de repente, deparou-se com um ninho de serpentes venenosíssimas que, com certeza, o mataria se ele tentasse passar.
O cacique bem que pensou num jeito de passar. Quem sabe se pudesse pular por um cipó? Sei lá, para poder passar, mas estava fraco, sem forças. Então, ele se vira para as serpentes e pede:
Pai: - Ó serpente que é mãe... Que é pai e entende o amor que temos por um filho, me deixem passar, pois meu filho, eu quero salvar.
A serpente, então, propõe a Pena de Águia que decifre outro enigma.
Pai: - Diga logo, pois já não tenho mais nem força para falar... para responder...
Então a serpente lhe perguntou:
Serpente: - Ó bravo guerreiro, qual é a maior prova de amor que um homem pode dar?
Pai: - Oh, serpente! A maior prova de amor é dar a vida por quem se ama. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá a sua vida.
A serpente concordou, respeitou, entendeu e abriu caminho àquele velho índio, todo machucado, maltratado pelo caminho, mas de uma coragem e sabedoria sem tamanho.
E. quase morto, desfalecido... Eis que no alto do grande Jequitibá, no fundo da floresta, ele ouviu o canto triste do pássaro encantado e reunindo as últimas forças, grita ao pássaro:
Pai: - Oh pássaro... Dei a minha vida para lhe encontrar, não tive medo, não perdi a fé, nunca duvidei que eu fosse encontrar você, por favor, pássaro... salve a vida daquele a quem tanto amo, vai cantar pra vida do meu filho salvar...
E o pássaro lhe diz:
Pássaro: - Homem... antes que eu faça isso, é preciso o último enigma responder.
E o cacique já quase morto pede a ele que fale:
Pássaro: - Diga-me, homem, o que o grande Pai nos ordena que façamos aqui na Terra?
E quase como num último suspiro, ele respondeu:
Pai: - O Pai nos pede para que amemos uns aos outros, como Ele nos tem amado.
Então, naquele momento, foi como se um milagre acontecesse. .
O grande pássaro encantado abriu bem suas asas e voou por sobre a floresta à procura da tribo do Cacique Pena de Águia... E, quando ele chegou à tribo, ele cantou, cantou... cantou tão alto que encheu todos os espaços da floresta com seu canto de vida nova .
O cacique lá do outro lado, bem longe de sua tribo e de seu filho pôde ouvir o canto da vida. E, naquele momento ele viu que todo aquele seu sacrifício de amor e vida valeu a pena, pois, com certeza, o seu amor havia salvado a vida de seu filho.
Então, num suspiro final, todo feito de amor, nosso Cacique Pena de Águia morreu, mas a morte não é o fim de quem ama, pois quem dá a sua vida por amor, jamais irá perdê-la, pois permanecerá em Deus para sempre.
É gente, Deus nos ama assim, com esse amor de pai que dá a vida por todos nós. Aqui, hoje, quantos pais enfrentariam o mar revolto para salvar seus filhos, pois carregam consigo a fé herdada de Deus.
Peçamos a Deus que proteja a vida de todos os nossos pais. Amém
Mensagem do dia dos pais
Hoje é um dia muito importante, é o dia dos pais...
Sugestão: Na salinha sempre tem crianças que lêem muito bem, quem sabe algum possa recitar no final da missa...
Ou ainda ensaiar uma música...
Venho hoje a Ti,
Senhor, pedir que estenda Tuas Mãos Divinas sobre todos os Pais,
abençoando-os.
Abençoa, Senhor, o Pai amigo e
companheiro, o Pai sempre presente, que oferece o colo e estende a mão,
mas também o Pai ausente, colocando todo Teu Amor em seu coração.
Abençoa, Senhor, o Pai que hoje
recebe o abraço de seus filhos e o Pai que chora a ausência do filho
que partiu para Teus braços. Dai, a este, o consolo da mansa saudade e
enxuga, com Teu Divino Manto, as lágrimas que vertem de seus
olhos.
Estenda, Senhor, Tuas mãos de Amor
sobre todos os Pais, concedendo a eles os dons da paciência,
compreensão, tranqüilidade, ternura, justiça, fé na vida e em
seus filhos, e Amor, muito Amor, para que cada filho seja, para seu pai,
um pai, e para que cada pai seja, para seu filho, um filho.
E aos filhos, cujos Pais estão junto
a Ti, dai a Fé e o entendimento de que os Pais nunca vão embora...
Eles apenas mudam de lugar...
Feliz Dia dos Pais a você, Pai!
Que seja um dia de muito Amor, de
muito Amar, de sempre Amor, de sempre Amar!
Sugestão de músicas:
http://ministerio-ressurreicao.blogspot.com.br/2010/07/sugestao-de-musica-para-homenagem-ao.html
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