terça-feira, 10 de novembro de 2015

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM



15 de novembro de 2015

Ano B - Verde



“Coloque em nós o desejo da

Pátria eterna!”




EVANGELHO - Mc 13,24-32


No Evangelho de hoje vamos ver que Deus fala ao homem através da criação. A lua e a noite, o vento e o fogo, a água e a terra, a árvore e os frutos falam de Deus, simbolizam ao mesmo tempo a grandeza e a proximidade Dele. E o escuro do céu, a falta de brilho da lua e a queda das estrelas significam os sofrimentos e as tribulações da vida.
(O povo do Antigo Testamento acreditava que as manifestações da natureza eram sinais de que Deus estava agindo em favor de seus amigos, e que o próprio Deus está acima de qualquer dificuldade.)
E Jesus aproveita esta crença do povo do antigo para anunciar que algo importante e novo estava acontecendo: a chegada do Reino de Deus anunciado por Ele que mostra um novo jeito de viver, uma nova direção.
“Filho do Homem” é um título que Jesus atribui a si mesmo, levando a sério a sua encarnação que gera a esperança da vitória e da salvação, que é a presença Dele no meio dos homens.
Quando vai chover o céu nos revela alguns sinais. Quais são eles? (espere que falem)
Quando chega a estação do outono? Estão lembrados de que jeito fica à terra? Vento, folhas caídas... e, quando chega à primavera? Flores, de todas as cores, de todas as formas, de todos os tamanhos, têm perfume no ar, não é mesmo?
Que estação nós estamos?

Ainda usando símbolos, Jesus ensina que como a figueira floresce para indicar a chegada do verão, a esperança encherá o coração dos que estão preparados para a salvação que Ele veio trazer.
E quanto à hora que isso vai acontecer, Jesus não esclarece, pois ninguém pode deixar para o dia de amanhã o que precisa fazer no dia presente. Ele, porém, oferece algo que é estável, certo e definitivo: a Sua Palavra que ficará para sempre! É amor sem fim! Missão dos discípulos de Jesus que continuarão anunciando o Cristo e pregando o Seu Evangelho, Sua Palavra!

OPÇÃO I
O CARAMUJINHO E O MAR
Zezé era um caramujinho amarelo que morava pertinho do mar.
A vida do Zezé seria maravilhosa se ele morasse bem longe do mar. É que desde pequeno o caramujinho morria de medo das ondas, do barulho da água, de tudo... Quando o sol nascia bonito no horizonte, os caramujinhos, irmãos do Zezé corriam para brincar na água, era aquela festa! Na praia só ficava o caramujinho amarelo, todo infeliz da vida, querendo acompanhar os irmãos, mas com medo do mar.
Bem que ele tentava ir para a praia, mas quando estava pertinho das ondas suas perninhas tremiam como vara verde e o jeito era voltar e deixar o mar de lado.
Por isso o Zezé vivia triste e envergonhado.
Alguns caramujões zombavam dele, dizendo que onde se viu um caramujo com medo do mar!...
Mas, o eu podia fazer! Ele tinha medo de verdade, fazia o possível, mas não conseguia entrar na água.

Numa manhã, quando todos se divertiam, pousou perto do Zezé uma borboleta muito bonita.
Era colorida, elegante, com asas longas e leves, uma borboleta muito alinhada mesmo. Quando a borboleta notou a cara de tristeza do Zezé foi bater um papo com ele:
- O dia está lindo – disse ela – o sol quentinho, o mar calmo e você com esta cara. Qual é o problema, Zezé?
- O problema, dona borboleta, é o mar...
- O mar? – perguntou a borboleta -  Mas o que é que há de errado com o mar tão lindo?
Aí o caramujinho explicou:
- Ele é bonito, dizem que suas águas são fresquinhas, gostosas, mas eu tenho muito medo dele. O mar é tão grande, tão cheio de água, de peixe, tão cheio de ondas, e eu sou tão pequenininho no meio de tanto mar, que não consigo enfrenta-lo.

A borboleta era inteligente e bondosa, por isso entendeu logo o problema do caramujo e continuou a conversa:
- Sabe Zezé, um dia quando eu era criança, quando era ainda uma borboletinha muito pequenininha, tive de aprender a voar. Mas quando vi o céu tão grande, tão grande, comecei a tremer de medo. O céu era muito maior do que eu. Na certa ei não conseguiria voar direito e acabaria no chão. Toda machucada.
Eu não ficava envergonhada por estar com medo do céu. Não é feio ter medo. O problema é quando o medo manda na gente.

Eu sabia que poderia voar, por isso, um dia abri minhas asinhas e deslizei pelo ar. Como foi legal... Eu não caí, não fiquei machucada. Minhas asinhas eram pequenas, mas eram fortes, puderam me sustentar.
Daquele dia em diante eu sabia que o céu era grande, mas que eu poderia voar mesmo sendo tão pequena...

A borboleta, dizendo isso, se foi e o caramujinho voltou a ficar sozinho com o mar... A tarde estava chegando, o sol estava bonito, meio vermelho. Lá longe as aves brincavam de voar. Foi então que o Zezé começou a se lembrar das palavras de sua amiga:
- Não é feio ter medo. O problema é quando o medo manda na gente...
- Não é feio ter medo. O problema é quando o medo manda na gente...
Devagar, o Zezé se levantou e começou a caminhar para a praia. O mar parecia que estava feliz, pronto para recebê-lo e de leve as ondas molharam o Zezé. Era uma água fresquinha, gostosa...

O Zezé conseguiu vencer o medo. Ele conseguiu brincar com o mar
Lá longe voava uma borboleta e de longe mesmo ela olhava o Zezé na praia...
E, daquele dia em diante o caramujinho daquela frase tão bonita!
- Não é feio ter medo Zezé! O problema é quando o medo manda na gente...



OPÇÃO II
O rei leão cuidava com amor de sua floresta, defendia os mais fracos e ensinava a todos a respeitar uns aos outros. Certo dia ele partiu disse que iria encontrar um lugar melhor mas que voltaria para buscar os demais. Certo dia, alguns anos depois, surgiu um murmúrio de que o rei estava voltando e iria visitar cada morador. Ninguém sabia o dia, uns diziam que seria logo e outros acreditavam que ia demorar. O rei iria levar para viver no paraíso todos aqueles que estivessem prontos e os outros não. Foi então que dona tartaruga perguntou a joaninha:

Tartaruga: Oi amiguinha, fiquei sabendo que o rei vem vindo. O que devo fazer para que ele me leve junto dele?

Joaninha: Ah amiguinha você deve seguir seus mandamentos, fazer aquilo que ele ensinou enquanto esteve no meio de nós. Deve amar o próximo como a ti mesmo, ser mansa e humilde de coração.

Tartaruga: Nossa preciso me vigiar, vou ter mais atenção quando falar com meus amigos e vou tratar depressa de pedir perdão a dona aranha, pois ontem nós tivemos a maior briga.

Seu macaco que estava ali por perto e escutou a prosa comentou:

Macaco: Que preparar que nada, ninguém nem sabe se ele vai voltar mesmo. Vocês são bobas em!

Tartaruga: O rei pode ter ido embora, mas tudo que ele falou e ensinou deve ter permanecido em nosso coração. Suas palavras não passam.

Joaninha: A gente não precisa saber o dia exato só precisamos estar sempre vigilante. Quando esse dia de festa acontecer estaremos prontos.

Assim os três se despediram e se foram e como eles assim somos nós. Jesus veio ao mundo e nos ensinou muito sobre o amor e sobre como viver em paz. Um dia ele voltará e aqueles que estiverem vivendo segundo sua palavra irão para junto dele, pois Jesus é o único caminho que nos leva ao céu. 


 Daniela - coordenadora diocesana ministério para crianças( RCC de Umberlândia)

DINÂMICA
Brincadeira: CÉU – TERRA - MAR
Crianças numa fila de frente da catequista.
A catequista explicará que o local na fila é a TERRA, à direita dela é o MAR e a esquerda o CÉU.
Ao comando da catequista deverão pulr para o local indicado. Quem errar, deverá ficar parado na “terra” ou seja, na fila. Ao final da brincadeira quem ficou até o fim, receberá aplausos.
Este é um jogo de percepção. A catequista poderá fazer uma analogia, conversando com as crianças sobre a importância de estar “atento”, “esperto”, para ir ao céu.



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