Apucarana,22
de junho de 2014.
1.AMBIENTAÇÃO: Olá crianças, que
maravilha poder receber vocês aqui na Salinha Catedral. Vamos iniciar nosso
encontro cantando o Sinal da Cruz ( Em Nome do Pai... Em nome do Filho.../
Também acrescentar outros cantos de evangelização: Olaria de Deus, Pecado ,
pacadinho, pecadão, entre outros).
2.DINAMICA DE PREPARAÇÃO AO EVANGELHO: Passar os obstáculos.
Material: objetos para serem colocados no chão,
espalhados e venda para os olhos.
Desenvolvimento: Uma criança é vendada os
olhos e fica a parte, enquanto isso é distribuído objetos diversos no chão. A
criança é conduzida para que atravesse o espaço sem pisar nos objetos ( coisa
impossível). Ao final da atividade faz-se a conversação sobre os sentimentos
que teve em tentar realizar uma atividade com os olhos vendados.
Conclusão: Diante do desconhecido sentimos “medo”, “ansiedade”, “fragilidade”. Mas quando nossas
vidas está nas mãos de Deus, não precisamos nos desesperar.
3. EVANGELHO: Tema- Não tenhais medo! - Mt 10,26-33
“Não tenhais medo
deles. Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e nada de escondido
que não venha a ser conhecido. O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do
dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados! Não tenhais
medo daqueles que matam o corpo, mas são incapazes de matar a alma! Pelo
contrário, temei Aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! Não se
vendem dois pardais por uma moedinha? No entanto, nenhum deles cai no chão sem
o consentimento do vosso Pai. Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão
todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. Todo
aquele, pois, que se declarar por mim diante dos homens, também eu me
declararei por ele diante do meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me
renegar diante dos homens, também eu o renegarei diante de meu Pai que está nos
céus.” Palavra da Salvação
4. HISTÓRIA DA
SEMANA : AHistória do Ovo
FIGURA – 1
Um dia e isso não faz ainda muito tempo – um
amigo meu estava andando descontraidamente por um bosque, quando algo chamou a
sua atenção. Era um ovo, branquinho, com pintinhas. Aquele era um simples ovo…
Abandonado.
FIGURA – 2
Ele
ficou indignado: “mas aonde já se viu isso? Como se não bastassem inúmeras
crianças abandonadas nesse país, agora estamos diante de casos de ovos,
igualmente abandonados! Mas que passarinha mais sem coração esta, não?!”
Movido
pela compaixão social ( ou seria, “compaixão zoológica?”), esse meu amigo
recolheu o ovo e logo passou a imaginar: “que ave poderá nascer desse ovo?”
pronto! Depois que fez essa pergunta, ele não sossegou mais. Seria uma galinha?
Um papagaio falante? Ou seria um raro tucano, que estaria ali dentro? Dominado
intensamente pelas perguntas, ele decidiu levar o ovo para casa.
FIGURA – 3
Pegou
madeira, serrote, pregos, martelos… e começou a trabalhar. Puxou uma extensão
elétrica, aproximou uma luz, acomodou-o dentro de uma caixinha de lã da melhor
qualidade, mediu a temperatura ambiente para ver se esta proporcionaria a possibilidade
do ovo chocar e, depois de tudo preparado, ficou ali por perto uns minutinhos:
“puxa, deu um trabalhão. Só espero que valha a pena…”
Os
dias se sucediam, e nada. Isso fez com que meu amigo passasse a observar
demasiadamente o desenvolvimento da sua idéia, torcendo para que desse certo.
FIGURA – 4
Aí,
aconteceu! O ovo começou a chacoalhar. O meu amigo ficou ansioso. O ovo sacudia
tanto, mas tanto, que até parecia que ia explodir. As primeiras rachaduras
surgiram… o coração do meu amigo estava a mil por hora, e a ação do filhotinho
dentro do ovo, também.Mas, para a sua surpresa não surgiu das cascas uma
galinha, nem um papagaio falante ou um filhote de tucano de rara espécie.
Aquele era o ovo de uma serpente…
FIGURA – 5
Realmente,
ele ficou um tanto desconcertado com o resultado. Tanto trabalho, tanto
acompanhamento, e vai nascer logo um filhote de serpente? Tenha santa
paciência…
Esta
foi a sua primeira reação. Mas, depois, passado o choque, ele raciocinou: “Sabe
de uma coisa? Esta cobra até que não é tão feinha, assim. É até bonitinha… e já
vem com um chocalhinho na ponta, inteiramente grátis!”
Ele
decidiu adota-la como seu animal de estimação, afinal neste mundo regido por
uma sociedade caretona, existiam aquelas pessoas estranhas, com animais de estimação
mais estranhos ainda…
Por
que não ser diferente? Por que não possuir um animalzinho exótico? Gatinho,
cachorrinho, passarinho… Todo mundo possuía. Cobra, daquela estirpe, não era
para qualquer um não…
FIGURA – 6
Não
demorou muito, aquele meu amigo estava morrendo de amores pelo seu novo
“hobby”: cuidar de um animal de estimação. Uma cobrinha…Por que não tratar
aquela criaturinha mais encantadora do universo como a sua própria filha,
hein?! Por que não? Repito: por que não?
Figura 7
Passavam-se
os dias e a cobrinha ia se desenvolvendo muito bem. E quando tinha fome, sai de
baixo, porque era uma fome daquelas! Quando o estômago roncava, o berreiro
começava! A cobrinha se esgoelava de chorar, levando o meu amigo a largar tudo
o que estivesse fazendo, para atender seu voraz apetite.
“Calma, calma, a mamadeira e o papai estão aqui. Pare de chorar”. Umas três vezes ele se pegou falando assim…
“Calma, calma, a mamadeira e o papai estão aqui. Pare de chorar”. Umas três vezes ele se pegou falando assim…
FIGURA – 8
No
finalzinho da tarde, quando o sol não estava mais tão quente assim, os dois
saíam para agradáveis passeios. A preocupação maior era para que o filhotinho
de cobra apanhasse gripe.
FIGURA – 9
Não
tinha uma noite em que o meu amigo não embalasse os sonhos do seu animal de
estimação, cantando belas canções de ninar. Noite após noite. Ah! Como a
serpente gostava de dormir ao som da sua voz.
FIGURA – 10
Aquela
cobra saiu rapidinho da fase infantil. Agora era uma cobra “Teen”, com direito
a usar bonés de times de basquete e tudo mais. E possuía uma força daquelas! O
meu amigo, que gostava de brincar descontraidamente com PEK (esse foi o nome
carinhoso que escolheu para a serpentinha…) começou a perceber a força que PEK
tinha, porém, tratava de desconversar: “ora, ora, até que ela é fortinha, mas
quem tem o controle de tudo, sou eu…”
Figura 11
Depois de alguns meses, a cobrinha tinha crescido bastante. Já não
era mais uma cobra “bebê”. Numa noite de muito frio, o meu amigo assistia a um
programa de televisão, quando teve uma grata surpresa; a cobrinha começou a
envolvê-lo “ Ei, o que é que está fazendo?” Perguntou, enquanto ria.
Ela apenas olhava meigamente, enquanto continuava a enrolar-se nele. “Ei, até que esta não é uma má idéia!” E, por um bom tempo os dois permaneceram ali na frente da TV…
Ela apenas olhava meigamente, enquanto continuava a enrolar-se nele. “Ei, até que esta não é uma má idéia!” E, por um bom tempo os dois permaneceram ali na frente da TV…
Figura 12
De
tão orgulhoso que estava o meu amigo nem percebeu que a cobra havia mudado. O
fascínio que nutria pelo animal, só o levava a enxergar virtudes no próprio.
Mas grande verdade era que, a essa altura do campeonato, a cobra mudara, e
muito. Logo ele iria perceber isso…
FIGURA – 13
Quando
foi um dia, o meu amigo retornou “morto” de cansado do trabalho. Durante o
caminho ele só pensava em tomar uma boa ducha, uma boa refeição, e cair na
cama. As duas primeiras partes do programa ele cumpriu direitinho, mas quando
foi para a cama, quem estava lá? Exatamente a serpente. Com voz de nítida
impaciência, ele foi enxotando a cobra do lugar: “mas o que é isso? Vamos
saindo daí, rapidinho, que estou morrendo de sono. Sai… sai!
Um
gatinho, um cachorrinho… teriam obedecido. Aquela serpente, não. Imóvel como
estava, imóvel ficou. O meu amigo interpretou aquela atitude como uma afronta a
sua autoridade e partiu decidido para cima da cobra: “eu não queria isso, mas
você me forçou a faze-lo. Agora você vai levar uns tapas”.
Ao
aproximar-se para bater no animal, a serpente prontamente armou o bote e
mostrou suas afiadas presas! Presas de serpente adulta, diga-se por sinal. E
eram afiadinhas, afiadinhas…Diante da ameaça o rapaz recuou-se na hora! A cobra
com ar de vitoriosa, apontou para o chão, como que avisando: “Até hoje, você
comandava a situação, mas a partir dessa data, a casa tem um novo líder. Quem
comanda as coisas agora, sou eu e se você quiser dormir neste quarto, então,
aproveita sem reclamar o tapete aí do chão.
Pela
primeira vez nessa história, o meu amigo se arrependeu de ter apanhado aquele
ovo…
FIGURA 14
Com
o passar dos dias, aquilo foi um enorme prazer, transformou-se numa incrível
dor de cabeça. Aquela cobra brutamontes não dava sossego e nem largava do pé. O
meu amigo perdeu todo e qualquer controle da situação e, se queria sair
sozinho, para dar uma volta ou mesmo visitar algum amigo… Não tinha jeito. A
cobra logo percebia, entrava no carro e ia junto.
Figura 15
E,
quando sentia que não estava recebendo a atenção que julgava merecedora, ele
logo dava um jeito de chamar a atenção para si. A situação ficou de um jeito
que nem estudar ou trabalhar, o meu amigo podia mais…
Figura 16
Um
dia quando meu amigo retornou do emprego e abriu a porta da sua casa se
encontrou com a casa toda destruída! Pek tinha quebrado tudo!!! Que raiva!!!
Figura 17
Sustentar
a Pek tinha se tornado insuportável. O dinheiro inteirinho do salário do meu
amigo não era suficiente pra alimentar aquela cobra tão grande!!!!
Figura 18
Realmente,
não tinha jeito de se livrar daquele peso. E com o passar do tempo, as
exigências foram aumentando. Agora, a cobrona não queria mais rastejar.
Reclamava cansaço. Queria ser carregada, para cima e para baixo.
Figura 19
Até
que chegou um dia. A serpente veio, começou a enroscar-se nele, imobilizando-o
completamente. Ele reclamou: “Mas o que é isso?” Ela continuou o seu intento.
Ele implorou: “Por favor, não faça isso comigo. Lembre-se de que fui muito
bonzinho com você todo esse tempo. Por favor, pare!”. A essa altura ele já
estava totalmente imobilizado…
Figura 20
Ela abriu a boca e em questão de segundos engoliu completamente o
rapaz. A seguir, palitou os dentes, deu um enorme arroto de satisfação e foi
rastejando-se por aí, deslizando a sua vitória.
Figura 21
Vomitando
logo meu amigo que ficou inconsciente, quase morto.
Figura 22
Foi
nesse momento que meu amigo percebeu que não poderia sozinho com a cobra e
pegou um antídoto mortal que alguém tinha oferecido mas que nunca quisera
aplicar e aplicou na cobra. Que logo morreu debaixo do poderoso efeito do
antídoto.
Figura 23
Que
alívio!! Meu amigo era livre!!! E o grande vencedor!!! Depois de aplicar a
vacina!
ATIVIDADES:
a)
Salinha Recreativa para os alunos menores
b)
Pintura Alusiva ao tema
c)
Brincadeira: Essa é a história da serpente
PESQUISA: Prof.ª
Luzia de Fátima G. Silva – Escola Nossa Senhora da Alegria – Apucarana- Paraná.
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