quinta-feira, 15 de novembro de 2012

33º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Apucarana, 18 de novembro de 2012.

TEMA: “Coloque em nós o desejo da Pátria eterna!”

1.AMBIENTAÇÃO:  Olá crianças, que bom receber vocês na salinha de evangelização. Vamos iniciar nosso encontro com o Sinal da Cruz, cantado. ( cantar outros cantos de animação).

2.PREPARAÇÃO PARA O EVANGELHO:
Crianças, hoje, Jesus irá nos falar de sinais. Mas pra gente entender melhor o que são os sinais e, pra que eles servem, vamos entender os fenômenos da natureza.
Quando vai chover o céu nos revela alguns sinais. Quais são eles? 
Quando chega a estação do outono? Estão lembrados de que jeito fica à terra? Ventos, folhas caídas... e, quando chega à primavera? Flores, de todas as cores, de todas as formas, de todos os tamanhos, têm perfume no ar, não é mesmo? 
Deus hoje irá nos dizer que Ele também enviará a terra sinais, quando Ele estiver próximo de voltar, isso mesmo!!! Porque um dia, Ele vai voltar, vai instaurar um novo reino e, todos nós somos convidados a viver com ele pra sempre.


3.LEITURA DO EVANGELHO:
PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO DE JESUS CRISTO SEGUNDO MARCOS
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “Naqueles dias, depois da grande tribulação, o sol vai se escurecer, e a lua não brilhará mais, as estrelas
começarão a cair do céu e as forças do céu serão abaladas. Então vereis o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus, de uma extremidade à outra da terra. Aprendei, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. Assim também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o Filho do Homem está próximo, às portas. Em verdade vos digo, esta geração não passará até que tudo isto aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Quanto àquele dia e hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas somente o Pai”.
Palavra da Salvação.

4.HISTORIA DA SEMANA

SUGESTÃO 1
O CARAMUJINHO E O MAR


Zezé era um caramujinho amarelo que morava pertinho do mar.
A vida do Zezé seria maravilhosa se ele morasse bem longe do mar. é que desde pequeno o caramujinho morria de medo das ondas, do barulho da água, de tudo... Quando o sol nascia bonito no horizonte, os caramujinhos, irmãos do Zezé, corriam para brincar na água, era aquela festa! Na praia só ficava o caramijinho amarelo, todo infeliz da vida, querendo acompanhar os irmãos, mas com medo do mar.
Bem que ele tentava ir para a praia, mas quando estava pertinho das ondas suas perninhas tremiam como vara verde e o jeito era voltar e deixar o mar de lado.
Por isso o Zéze vivia triste e envergonhado.
 Alguns caramujões zombavam dele, dizendo que onde se viu um caramujo com medo do mar!...
Mas, o que poderia fazer? Ele tinha de verdade, fazia o possível, mas não conseguia entrar na água.






  

 Numa manhã, quando todos se divertiam, pousou perto do Zezé uma borboleta bonita.
Era colorida, elegante, com asas longas e leves, uma borboleta muito alinhada mesmo. Quando a borboleta notou a cara do Zezé foi bater um papo com ele:
- O dia está lindo – disse ela – o sol quentinho, o mar calmo e você com esta cara. Qual é o problema, Zezé?
- O problema, dona borboleta, é o mar...
- O mar? – perguntou a borboleta, mas o que há de errado com um mar tão lindo?
Aí o caramujo explicou:
- Ele é bonito, dizem que suas águas são fresquinhas, gostosas, mas eu tenho muito medo dele. O mar é tão grande, tão cheio de água, de peixe, tão cheio de ondas, e eu sou tão pequeninho no meio de tanto mar, que não consigo enfrentá-lo.





A borboleta era inteligente e bondosa, por isso entendeu o problema do caramujo e continuou a conversa:
- Sabe, Zezé, um dia quando eu era criança, quando era uma borboletinha muito pequenininha, tive de aprender a voar. Mas quando vi o céu tão grande, tão grande, comecei a tremer de medo. O céu era muito maior do que eu. Na certa eu não conseguiria voar direito e acabaria no chão, toda machucada.
Eu não ficava envergonhada por estar com medo do céu. Não é feio ter medo. O problema é quando o medo manda na gente.








Eu sabia que poderia voar, por isso, um dia abri minhas asinhas e deslizei pelo ar. Como foi legal!... Eu não caí, não fiquei machucada. Minhas asinhas eram pequenas, mas eram fortes, puderam me sustentar.
Daquele dia em diante eu sabia que o céu era grande, mas que eu poderia voar mesmo sendo tão pequena.










 A borboleta, dizendo isso, se foi e o caramujinho voltou a ficar sozinho com o mar... A tarde estava chegando, o sol estava bonito, meio vermelho. Lá longe as aves brincavam de voar. Foi então que o Zezé começou a se lembrar das palavras de sua amiga:
-Não é feio ter medo. O problema é quando o medo manda na gente.
-Não é feio ter medo. O problema é quando o medo manda na gente.
Devagar, o Zezé se levantou e começou a caminhar para a praia. O mar parecia que estava feliz, pronto para recebê-lo e de leve as  ondas molharam o Zezé. Era uma água fresquinha, gostosa...







 O Zezé conseguiu vencer o medo! Ele conseguiu brincar com o mar:
Lá longe voava uma borboleta e de longe mesmo olhava o Zezé na praia...
E, daquele dia em diante, o caramujinho nunca se esqueceu daquela frase tão bonita:
- Não é feio ter medo, Zezé! O problema é quando o medo manda na gente...






 SUGESTÃO 2 – Bolinha de Neve e os três grandões( fazer dramatizada)

Grandões 1,2,3- Eu vou... Eu vou... Pra casa agora eu vou. Parara tibum... Eu vou...
Grandão 1: - Nossa gente! "Não dá vontade nenhuma de voltar pra casa e pensar que comeremos a gororoba" que a Bolinha de Neve faz pra gente todo dia.
Grandão 2: Pior que comer "aquilo" é beber o tal suco de laranja passada temperado com pimenta...
Grandão 3: - Nem me fale! E dormir naquela cama infestada de piolhos?
Grandões 1,2,3: - Deus nos livre!
Grandão 1: - Mas em compensação vejam só o que hoje nós garimpamos!
Grandão 2: - É gente, rendeu! Rendeu bem, grandão Atchim. É muito ouro!
Grandão 3: - Vamos colocar tudo no baú e esconder bem escondido pra ninguém roubá-lo de nós.
Grandão 2: - Falou, mestre grandão!
Bolinha de neve ao ver os grandões correu pra abraçá-los... Quase os derrubou aquela exagerada. Pareci um jogo de boliche.
Grandões 1, 2,3: - O que temos pro jantar, querida Bolinha de Neve?
Bolinha: - Hum!! Preparei uma sopa de minhoca com caldo de besouro que está um estouro... ta daqui ó! (puxa a orelha).
Todos saem de perto simulando vômitos e dando desculpas por não quererem jantar.
Bolinha: - Pô gente! Passei a tarde toda correndo atrás dos besouros! Eu pegava um e o outro danado voava... Que canseira! Mas está até crocante... Prova aqui gente! Não querem? Então vocês vão ter que provar meu bombocado receita que eu copiei do "livro da cobra" bombocado de cobra cega seca com pedaços de gambá frito e jararatataca. Prova aqui...
Grandão 1: - Olha, Bolinha de Neve, venha cá, nós temos uma missão muito importante para você amanhã: Veja só quanto outro a gente encontrou... Nós iremos guardá-lo nesse baú e você vai vigiá-lo até que a gente possa levá-lo para um lugar bem seguro.
Bolinha: - Pode deixar comigo! Comigo ninguém pode! Eu vou vigiar "igualzim" O grande molusco vigia o nosso "dinheirim".
Grandão 3: - Mas não vai dormir nem se distrair, está bem!
Bolinha: - Ah, meus grandões, depois que eu sarei daquela depressão, eu fiquei "ligadona" Não durmo por nada desse mundo! Acabou aquela vida de preguiça... Agora sou outra Bolinha de Neve. Vocês podem ir com Deus que eu vou vigiar direitinho!
Grandão 1: - Tome cuidado com a bruxa má da floresta, Bolinha de Neve. Ela é muito má e quer roubar tudo que temos!
Grandão 2: - É mesmo, esteja vigilante!
Grandão 3: - É não durma!
Bolinha: - Pode deixar 3 grandões... Tá comigo, tá com Deus.
Grandões 1,2,3: - Se precisar de nós, já sabe, é só bater o sino!
Eles saem, se despedem... Beijam-se... Abraçam-se. Bolinha de neve pega um pedaço de pau, faz malabarismos, finge vigiar, mas o sono começa a aparecer... Vem chegando... Vem... Vem... E ela acaba dormindo...
Enquanto isso... Ouve-se na floresta uma grande gargalhada...
Bruxa: - Rororo!
Era a bruxa má que entra sorrateiramente e vê o tesouro... Tenta roubar o tesouro da caixa. Bolinha de neve acorda e começa a lutar. Então, a bruxa pega uma laranja e tenta dar pra Bolinha comer...
Bolinha: - Mas... Não era maçã?
Bruxa: - Aquela era uma outra história, minha filha! Esta é outros quinhentos! Come logo, Bolinha de Neve.
Mas naquela briga, Bolinha consegue chegar no sino e dá algumas badaladas. E enquanto a bruxa já quase matava Bolinha se ouve ao longe o canto dos grandões... Então a bruxa se assusta e sai, levando a caixa e com o ouro e deixa Bolinha de Neve pelo chão...
Grandões: - Mas o que é isso, Bolinha?
Grandões: - O que houve?
Grandões: - Onde está o ouro?
Bolinha chora desesperadamente:
Bolinha: - A bruxa roubou e quase me matou!
Grandão 1: - Antes tivesse matado, sua molenga, preguiçosa! Por que não tocou o sino?
Bolinha: - Por... Por... Por... Por que eu... Eu... Dormi...
Grandões: - Dormiu?
Grandão 2: - Não acredito! Você prometeu!
Bolinha: - Mas agora eu prometo, eu juro que vou vigiar! Não vou mais dormir! Vou ficar esperta e alerta e ninguém vai roubar nosso tesouro...
Os três grandões fazem uma reunião e conversam:
Grandão 1: - Vamos dar a ela uma nova chance?
Grandão 2: - É se Deus nos concede a graça de termos uma nova chance, nós podemos oferecer a ela também a oportunidade de se refazer.
Grandão 3: - Mas vê se fica alerta, heim? Vigilante para bruxa nenhuma roubar nosso tesouro novamente!
Bolinha: - Pode deixar amigos... Vou fazer valer esse voto de confiança que me deram... Podem ir tranqüilos que eu vou vigiar direitinho!
Grandão 1: - Não se esqueça de tocar o sino se precisar de nós!
Bolinha: - Não me esquecerei...
Eles vão embora e Ela canta animada:
Bolinha: - Pela casa agora... Estou vigilante contra a bruxa má... Eu viro até gigante. O tesouro é grande... A bruxa é maldosa. Mas com Deus por perto ficarei alerta! Ta um calor! Ufa! Acho que vai chover. Por falar em chuva quando chove vocês têm sono? Hum... Eu tenho uma soneira! Começa a bocejar. Ainda bem que num ta chovendo né... E começa a dormir.
Então a bruxa chega de mansinho, chega bem pertinho do tesouro enquanto Bolinha de Neve está dormindo. Mas quando ela tenta pegar a caixa Bolinha de Neve acorda.
Bolinha: - Achou que eu não estava vigilante, não é? Pois vai ver só, sua bruxa folgada! Vai levar uma vassourada!

Começa a briga e Bolinha de Neve vai levando a melhor sobre a bruxa. Por fim ela imobiliza a bruxa e, num castigo final, dá a sopa pra bruxa.
Bruxa: - Isso não! Isso não! (E sai correndo)
Bolinha recupera todo o tesouro e batendo o sino, chama os grandões que chegam correndo...
Bolinha: - Vejam só, amigos! Como minha sopa era tiro e queda? Espantei a bruxa e ainda recuperei todo o tesouro! Eu estava preparada e vigilante! Sabia que a qualquer hora chegaria a danada!
Grandão 1: - Muito bem, Bolinha! Agora que você aprendeu que devemos cuidar do que é precioso.... Mas tem uma coisinha?!
Bolinha – o que é?
Grandão - só falta aprender a cozinhar, lavar, arrumar.
Todos - hahahahahahah
Saem festejando.


5. ATIVIDADES;
a) Tapete de atividades para os menores
b) Pintura alusiva
c) Brincadeira – CÉU – TERRA – CÉU E MAR
Formação Inicial: Crianças numa fila de frente da catequista.
Desenvolvimento: A catequista explicará que o local na fila é a TERRA, à direita dela é o MAR e a esquerda o CÉU.
Ao comando da catequista deverão pular para o o local indicado. Quem errar, deverá ficar parado na “terra”, ou seja, na fila. Ao final da brincadeira quem ficou até o fim, receberá aplausos.
Este é um jogo de percepção. A catequista poderá fazer uma analogia, conversando com as crianças sobre a importância de estar “atento”, “esperto”, para ir ao céu.


Pesquisa e colaboração: Prof.ª Luzia de F. G. da Silva – Escola Nossa Senhora da Alegria – Apucarana- Paraná – www.nsalegria.com.br

Fontes:
Site Diocese Apucarana.
www.catequisar.com.br
http://infantilieadblu.webnode.com.br/material%20reuni%C3%B5es/
http://brincandoseaprende-joelma.blogspot.com.br/2010/07/plano-brincadeira-terra-ceu-e-mar.html










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