quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

V DOMINGO DO TEMPO COMUM


" SENHOR, QUE QUERES QUE EU FAÇA ?"



                        Mc-1-29-39


Acolhida :Cantando desejando a paz........

Animação: musica a escolha do grupo
Oraçao: rezar pai nosso com gesto.









Sugestão: levar uma imagem de nossa Senhora de    Lurdes , rezar Ave Maria com gesto e cada  criança oferta uma flor a Nossa Senhora .  




A cura do palhaço Picolino
Era uma vez um palhaço chamado Picolino.
Ele tinha um circo que ficava sempre lotado de crianças.
Ele era o palhaço mais alegre e mais feliz deste mundo, o circo era a vida dele.
Com ele trabalhava a bailarina, o trapezista Pula Alto, o mágico mais sensacional da história e a fabulosa mulher engolidora de espadas.
Era um circo que levava diversão e alegria por todos os lugares onde passava.
Um dia, enquanto todos estavam participando do show do circo, eis que se deu um estalo muito alto e apareceram grandes labaredas de fogo. Surgiu então um grande e inesperado incêndio que se foi alastrando por todo o circo. Foi uma tragédia.
Gente! Era povo correndo pra todo lado... Era lata d’água pra cima e pra baixo. Era povo gritando e o circo fogo pegando.
Puxa! Quando terminou aquela correria toda, estavam todos exaustos então eles puderam ver como o circo ficou!
Meu Deus! Tinha virado cinzas, era só pó!Que triste!
Que escândalo o palhaço fez. Queria porque queria seu circo de volta. Queria porque queria sua vida de volta.
Parece que tudo tinha morrido ali, era seu fim!
Naquele dia a cidade parou, todo mundo se entristeceu e o palhaço calou-se, caiu em uma febre profunda, uma febre de dor, uma febre de amor. Não havia mais alegria, não havia mais show, não havia mais espetáculos.
Por um tempo, todos ficaram sem ter o que fazer.
Foi ai, nesse meio tempo, que o mágico chamou pela bailarina, que chamou a mulher engolidora de espadas, que por sua vez chamou o trapezista e que não ficando para trás chamou duas crianças amigas do palhaço para uma reunião.
Nessa reunião, o mágico falava da necessidade de salvar o palhaço e o circo, de dar vida nova ao palhaço que só fazia chorar e chorar queria morrer, queria sumir e estava acometido daquela febre estranha.
Pensaram muito no que é que podiam fazer então a bailarina teve uma idéia.
Para arrumar dinheiro é preciso trabalhar, ela podia dançar na praça, fazer o que gostava, assim passaria o chapéu e, quem sabe, com o tempo arrumaria o dinheiro pra se construir um novo circo.
O mágico adorou a idéia e também disse que poderia dar espetáculos de porta em porta, assim ele estaria trabalhando para ajudar o palhaço e a eles terem de volta o circo.
A mulher engolidora de espadas disse que também podia ajudar, ela venderia picolés, enquanto a bailarina se apresentasse e o trapezista iria apresentar em escolas, quem sabe agora com a proximidade do carnaval, as diretoras o contratassem para animar a meninada, não é mesmo? Assim, logo todos unidos poderiam fazer o palhaço ficar feliz de novo.
As crianças também queriam ajudar. Iriam até ao Dr. Luizinho e pediriam a ele que fosse até a casa do palhaço e pudesse consultá-lo para que ele sarasse daquela febre. As crianças estavam dispostas a salvar o palhaço do mal que ele estava acometido E mãos à obra.
A bailarina dançava e dançava na praça e a mulher engolidora de espadas vendia que vendia picolés.
O mágico encantava as freguesas com toda sua graça, enquanto o trapezista fazia das suas nas escolas da cidade.
As crianças cuidavam do palhaço dando-lhe a medicação indicada pelo médico e levando sopas bem gostosas para que ele ficasse forte de novo.
Assim, com a ajuda de todos na comunidade que se uniram para dar alegria ao palhaço e, para também poder se alegrar com os grandes artistas do circo, dentro de pouco tempo e caindo moedinha aqui, caindo moedinha lá, perceberam que o chapéu estava cheio. É cheio de dinheiro... Tinham dinheiro demais! Que felicidade!
Podia agora, com o trabalho de todos comprarem um novo circo.
Bom... A surpresa estava pronta. Agora era só buscar o Palhaço que, para a alegria dos artistas, viram que ele estava curado da febre, pois as crianças tinham tratado dele com amor, carinho, dedicação e medicação.!
O mágico, às crianças, segurando cada um de um lado, trouxeram o palhaço, que estava vendado para ver a grande surpresa por eles preparada. E toda a cidade olhava com ansiedade qual seria a reação do palhaço diante da surpresa.
Pois, naquele momento em que retiram as vendas, diante dos olhos do palhaço, ele viu de novo a alegria.
Um circo lindo, novinho... Novinho pra ele continuar dando alegrias, pra ele ter alegrias, para que todos pudessem ter alegrias.
Assim ele pediu pra falar aos amigos.
Palhaço: - Que alegria hoje vocês me deram. Eu estava triste, doente, sem vontade de viver, mas com o gesto de vocês de: solidariedade, de fraternidade, de cuidados no momento em que mais precisei me fez sentir um homem novo... Eu sinto que tenho agora uma nova vida, que devo acreditar que as pessoas são boas e que elas merecem todo o meu amor. Muito obrigado, meus amigos.
Foi àquela festança lá no circo. Graças à solidariedade e a bondade das pessoas, o palhaço ganhou uma nova vida.
Devemos seguir os ensinamentos de Jesus ajudando sempre o nosso próximo em suas dificuldades.


Atividades: pinturas e brinquedos









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