11 de julho de 2010
ANO C – COR VERDE
1ª Leitura (DT 30,10-14)
Salmo 69 (68)
2ª Leitura (Cl 1,15-20)
Evangelho (Lc 10,25-37)
ANO C – COR VERDE
1ª Leitura (DT 30,10-14)
Salmo 69 (68)
2ª Leitura (Cl 1,15-20)
Evangelho (Lc 10,25-37)
“Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, com toda tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência e ao teu próximo como a ti mesmo".
Deus deseja que demonstremos amor prático a todas as pessoas.
Acolhida
Acolhida
Música adaptada do desenho Barney e seus amigos
“Eu te amo, Jesus te ama, somos uma família feliz, com um forte abraço e um grande beijo teu, quero dizer amo você”.
Enfoque Catequético
“Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, com toda tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência e ao teu próximo como a ti mesmo”.
Evangelho - Breve explicação Jesus hoje conta-nos a história do bom samaritano. Acontece crianças, que esse samaritano passando pela estrada e vendo um homem caído , ajudou-o, levou-o a uma hospedaria, que hoje poderia ser um posto de saúde, ou um hospital, um hotel e mesmo sem conhecê-lo, pagou adiantado para que eles cuidassem dele. Depois seguiu seu caminho. Jesus vem nos mostrar os sinais de bondade naquele samaritano, que mesmo não sendo considerado amigo, daquele povo, foi o único naquela estrada que o ajudou diante do sofrimento. Deus espera isso de nós também, que possamos estar atentos as necessidades de nossos irmãos para socorrê-los, quando de nós eles necessitarem, só que com o desejo de fazer isso por um gesto de bondade e não esperando recompensa, pois a grande recompensa quem nos dará é Jesus. Acreditando nesse gesto de bondade que podemos ter, vamos exercitá-lo a cada dia em nossa vida e agora vamos ouvir a historinha do Lobo Mau.
Orientação para catequista
O enfoque principal do evangelho de hoje é “Assim como eu os amei , amem também uns aos outros”. Deus deseja que demonstremos amor prático a todas as pessoas. O amor não é apenas um sentimento. É uma decisão de se importar com outras pessoas e considerá-las superiores a si mesmo, oferecendo ajuda quando estiverem em dificuldades.
Falando para os pequeninos
História do Lobo Mau
Huguinho construiu uma casa de palha e assim que terminou foi dormir que era o que ele mais gostava de fazer.
Zezinho era um pouco mais organizado e resolveu fazer sua casa de madeira e galhos de árvores, para suportar ventos e chuvas. Assim que terminou a casa foi descansar.
O porquinho Luizinho trabalhou por várias semanas para construir uma casa forte, com um bom alicerce, paredes de tijolos e janelas e portas com fechaduras, tudo muito seguro. Sua nova casa era bonita e segura. Perto de onde foram morar os porquinhos, morava um lobo, com cara de malvado. Mas na verdade, o lobo não era mau, estava velhinho, tinha orelhas e nariz muito grandes e apesar da aparência de mau, era, na verdade, um lobo bom, quieto e sem muitos amigos.
Tudo ia muito bem, até que chegou a primavera, a mais bela das estações. Qual o problema? O problema é que Zulu, esse é o nome do lobo, era alérgico a pólen de flores. Ele costumava espirrar muito, tossir sem parar, ficar com os olhos vermelhos e ter coceiras no nariz e, às vezes, coçar todo o corpo sem conseguir parar.
Aos primeiros sinais da alergia, Zulu foi ao médico, Dr. Pimpolho, que lhe tratava há muitos anos. Na volta para casa, passou na farmácia e comprou o remédio.
Espirrou por todo o trajeto, seu nariz estava vermelho como um pimentão e seu corpo todo coçava.
Chegando em casa, o lobo imediatamente pegou um copo d’água e o remédio para tomar. Pegou a caixa e logo percebeu que havia comprado o remédio errado. A farmácia lhe deu um remédio para dor de barriga.
Entre espirros, tossidas e coceiras, o lobo resolveu pedir ajuda aos porquinhos, seus novos vizinhos, pois se tivesse que ir até a farmácia iria piorar muito, pois o caminho estava cheio de flores.
Quando chegou na casa de Huguinho para pedir ajuda, Zulu bateu na porta e enquanto aguardava que o porquinho atendesse, sentiu uma enorme vontade de espirrar e deu um enorme espirro, e mais outro, e outro e outro... Quando conseguiu parar de espirrar viu que havia derrubado a frágil casinha do porquinho.
O lobo não conseguiu sequer pedir desculpas ao porquinho, muito menos explicar que precisava de ajuda, pois Huguinho fugiu apavorado e foi se esconder na casa de seu irmão, Zezinho.
Como Zulu continuava tossindo e espirrando, correu para a casa de Zezinho, como sua voz estava fraca e ele espirrava e tossia muito, o lobo imaginou que ninguém tinha conseguido ouvi-lo. Chegou mais perto e, antes que conseguisse bater na porta para pedir ajuda, começou a tossir muito, pois parecia que alguém passava uma peninha em sua garganta.
Tossiu alto, muitas vezes e muito forte, para ver se a peninha parava de incomodar. Quando conseguiu parar, notou que a casa do vizinho estava demolida, e que os dois porquinhos corriam de medo dele.
O lobo ficou muito chateado pelo que aconteceu, mas decidiu ir até a casa do porquinho Luizinho, não apenas para que eles lhe ajudassem a trocar o remédio, mas para pedir desculpas e avisar que assim que melhorasse da alergia iria ajudar a reconstruir as casas dos dois porquinhos.
Chegando na casa de Luizinho, bateu na porta e esperou. Enquanto esperava, espirrou um pouco e coçou o nariz, que ficou mais vermelho ainda. Como ninguém atendeu, bateu de novo. Depois de algum tempo, apareceu na janela Luizinho, que gritou:
- Vá embora, seu lobo. Esta casa você não vai conseguir derrubar! Estamos seguros aqui, e não seremos seu jantar!
- Por favor, não consigo parar de espirrar e tossir. Meu nariz coça muito e meus olhos estão vermelhos de tanto coçar. Preciso de ajuda! Se eu tiver que ir até a farmácia, ficarei pior!
Os porquinhos ficaram desconfiados e não abriram a porta. O velho lobo pediu mais uma vez, enquanto tossia e espirrava:
- Por favor, eu tenho alergia na primavera, preciso do remédio...
Os porquinhos observaram o lobo por alguns instantes e puderam perceber que ele parecia furioso e espirrava e tossia sem parar.
Luizinho lembrou os irmãos que Jesus nos ensinou que não devemos julgar os outros pela aparência e amar o nosso próximo. Então pensaram bem e resolveram deixar o lobo entrar e ouvir melhor o que ele tinha a dizer.
O lobo agradeceu e contou que tinha essa alergia na primavera desde criança e que precisava de ajuda, pois não podia ficar sem o remédio.
Os porquinhos perceberam que o lobo não era mau como pensavam e, apesar do aspecto esquisito, parecia ser muito legal.
Zezinho então, foi rapidamente até a farmácia e trouxe o remédio certo para Zulu. O lobo tomou o remédio e logo começou a se sentir melhor. Ele agradeceu muito a ajuda, pediu desculpas pelo susto que deu nos porquinhos e prometeu ajudar a reconstruir as casas deles. Luizinho serviu suco de laranja para todos e eles se sentaram na biblioteca, longe do pólen das flores, para conversar, começando ali uma grande amizade.
Comentário da Catequista
Por isso crianças, não devemos julgar alguém pela sua aparência física, pois podemos nos enganar sobre a pessoa e deixar de conhecer um novo amigo. Além disso, temos que amar o nosso próximo, como Jesus nos ama e sempre que possível, ajudar com carinho e dedicação que precisar.
Atividades para o encontro
* O lobo Zulu era legal, bondoso, amigo, era bonito? Era leal e amigo, mas não era bonito. Lembrar que beleza não significa bondade.
* Só as pessoas bonitas são boas? Por quê ? Não, porque uma coisa não está ligada a outra, não devemos julgar as pessoas ou as situações pelas aparências.
* Devemos julgar uma pessoa pelo seu corpo físico? Não, lembrar que o presente independe do pacote.
* Devemos ajudar o nosso próximo? Sim e isso nos deixará alegres e satisfeitos, mesmo quando não recebemos agradecimentos pelo bem que fizermos. *Quem é o seu próximo hoje?
* Tem algum amigo que você tem ignorado a ajudar? Aguardar e incentivar respostas dos pequenos.
Então vamos fazer uma boa ação está semana?
Oração
“Peçamos a Deus que nos ajude a notar pessoas ao nosso redor que estejam com problemas, peçamos um coração bondoso para que possamos abençoar ao próximo. Deus nos dará poder para amá-las de maneira prática. Amém”.
Equipe P.A. - Pastorinhos do Senhor
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